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Diante da eliminação para o América-MG, a pressão sobre o trabalho de Luís Castro no Botafogo aumenta a cada dia. Com isso, durante a coletiva de imprensa, o comandante português voltou a exaltar seu elenco e minimizou o momento de vaias e xingamentos por parte da torcida.
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– De onde tiro motivação? Do meu trabalho, da minha dignidade. Do meu trabalho diário, da minha carreira. Estou há muitos anos na carreira, não cheguei hoje no futebol.Eu estou preparado para tudo, eu vivo do meu trabalho, nada além disso. São 17 anos e é nisso que busco minha motivação. E pelos exemplos que meus colegas têm dado pelo mundo a fora e aos meus próprios exemplos – disse, e acrescentou:
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– Não comecei por cima, foi por baixo. Sei que é muitodifícil superar as montanhas que estão à frente, mas cada um nas nossas vidas já passaram por momentos difíceise superaram. Onde buscaram a motivação? Onde busco minha, na minha dignidade. Firme, determinado, imperturbável e neste momento me interessa dizer que comando um grupo de jogadores dignos, trabalhadores, que não chegam atrasados aos treinos. Vão embora muito depois dos treinos, concentrados – emendou:
– Deram o exemplo hoje, apesar da desvantagem por 3 a 0 do primeiro jogo que nos condenou a eliminação. Entraram em campo decididos, determinados a tirar a limpo. A partida estava dominada por nós, quando tomamos 1 a 0. Tivemos 26 chutes a gol, queríamos muito ganhar esse jogo. Não sabíamos se iríamos ganhar, mas tentamos e énisso que busco motivação, no meu trabalho. Onde as pessoas dignas buscam suas motivações diárias – analisou
Além disso, o treinador voltou a citar a extensa lista de desfalques que tem tido ao longo da temporada. No jogo desta quinta, ele ganhou mais um problema, já que Patrick de Paula levou a mão à posterior da coxa e sai ude campo chorando.
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– A eliminação dói muito, porque nós no futebol queremosganhar sempre e passar pelos desafios com sucesso. Nossa união é muito forte, porque cada pessoa que está no grupo sabe o que temos sofrido nesta temporada. Cada um sabe quantos companheiros temos perdido ao longo das semanas de trabalho. Quantas vezes temos que nos adaptar aos contextos e alterar dinâmicas de jogo. Nós preparamos o time de uma forma e em alguns momentos temos que alterar tudo – salientou, e em seguida emendou:
– Ao longo do jogo, como aconteceu hoje. Fomos perdendo jogadores ao longo do jogo. Tem sido a nossa vida, muito difícil. Nós temos consciência do quanto tem sido difícil. Já era difícil por estar construindo um elenco novo.Os jogadores têm consciência disso. São jogadores extremamente unidos. Nas vitórias, é muito fácil ver essa união. Nas derrotas que se vêem os verdadeiros homens e a união das famílias. E nós estamos bem unidos paraseguirmos em frente. Sabemos que será difícil, mas iremos conseguir. A vida é dura para a todos, inclusive para todos nós – finalizou.
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O Botafogo volta a campo no próximo domingo, às 18h, para medir forças com o Atlético-MG, no Nilton Santos. A partida será válida pela 17ª rodada do Brasileirão, a última antes da abertura da janela de transferências.